Eletrólise da água
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A
Eletrólise da água é a decomposição de
água (H
2O) em
oxigênio (O
2) e
hidrogênio (2H
2)
por efeito da passagem de uma corrente eléctrica pela água. No entanto,
este processo eletrolítico raramente é usado em aplicações industriais
uma vez que o hidrogênio pode ser produzido mais acessivelmente através
de combustíveis fósseis. Uma fonte de energia eléctrica está ligada a
dois eléctrodos (geralmente feitos a partir de alguns metais inertes
como a platina ou o aço inoxidável, no caso da imagem, é usada a
grafite) que estão colocados na água. Se tudo estiver corretamente
montado, origina-se hidrogênio no cátodo (o eléctrodo ligado ao terminal
negativo da fonte de energia) e oxigênio no ânodo (o eléctrodo ligado
ao terminal positivo da fonte de energia).
[1]

É necessária uma enorme quantidade de energia para fazer a
electrólise da água pura uma vez que esta não é boa condutora eléctrica.
Sem o excesso de energia a electrólise da água pura ocorre muito
lentamente. Isto deve-se á limitada auto-ionização da água: a cada 555
milhões de moléculas, somente uma se ioniza.
[2]
A condutividade eléctrica da água pura é cerca de um milhão de vezes
menor que a da água do mar. A eficácia da electrólise da água pode ser
aumentada adicionando um electrólito (como sal, um ácido ou uma base)
e/ou utilizando eletro catalisadores.
História
Jan Rudolph Deiman e Adriaan Paets van Troostwijk usaram em
1789 uma máquina electro estática para produzir
eletricidade que foi o meu cachorro 'letrodos' de ouro em uma
garrafa de Leyden com água. Em 1800,
Alessandro Volta inventou a
pilha.
Algumas semanas mais tarde William Nicholson e Anthony Carlisle
usaram-na para a eletrólise da água. Quando Zenobe Gramme inventou a
máquina de Gramme, em 1869, a eletrólise da água tornou-se um método barato para a produção de
hidrogênio.
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